é tanto silêncio
que ouve grande o som que faz um avião
tanto ruído
que nem nota os que voam no céu
para onde leva?
planando sobre o chão verde
os homens olham para cima
um jato sobre o chão de concreto
a viagem passa desapercebido
o destino
congestionado
uma floresta que engole a noite
o céu branco de silêncio
o coração divide as origens
pé na terra
as minas
o caos
sampaulo.
domingo, 17 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
bem na ponta do som elétrico
Se debruçar no penhasco
as cordas de aço
E o raio que os parta
levar um pedaço
No elétricoestalo
o simples recado
Do dó arranjado
Um sol cravado
De pé
Na chuva o ruído estacado
Balança deitado
Um ampère afinado.
as cordas de aço
E o raio que os parta
levar um pedaço
No elétricoestalo
o simples recado
Do dó arranjado
Um sol cravado
De pé
Na chuva o ruído estacado
Balança deitado
Um ampère afinado.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Segunda-feira blues
Na sala d'um escritório
O tempo arrasta os pés
Não passa
Da janela uma espécie
de jornal ambulante
A ambulância
com seu grito anunciando
o rito, o percurso da desgraça
Move o céu, o sol na vidraça
Vê cada gaveta movediça de trabalho
E se a chuva não atrapalha
A enxurrada de gente
vai correr ladeira abaixo
nos sinais
nos túneis
nos cabos de aço
Milhões enfileirados
Voltando para casa
para viver o jantar.
O tempo arrasta os pés
Não passa
Da janela uma espécie
de jornal ambulante
A ambulância
com seu grito anunciando
o rito, o percurso da desgraça
Move o céu, o sol na vidraça
Vê cada gaveta movediça de trabalho
E se a chuva não atrapalha
A enxurrada de gente
vai correr ladeira abaixo
nos sinais
nos túneis
nos cabos de aço
Milhões enfileirados
Voltando para casa
para viver o jantar.
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