Todo atraso
tem um justo compasso
Entre o sonho e o descaso
Nem tanto esse quando o um
De lado
O sono na monoespécie do dia
Seu aproveitamento estranho
Produzindo teias de aranha
Pouco importa a vassoura
Que vem e varre a obra
A teia é o sonho novo
Se refazendo de novo no mesmo lugar.
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