Numa roda de fogo
Baila redonda a vidamorte
rodopiam suas bailarinas
todas elas dançando em ponta
a natureza
a presença
o tempo
e a sorte
Para o falecimento do dia
sua calada arde a fogueira
diante do frio
um medo pequeno queima em brasa
Se os olhos gigantes
e a boca vermelha
fossem da morte
- mas não são
(o perigo é uma invenção)
No parlatório ninguém fala
Todos são parte da dança
Se assustou porque?
Na linha de frente
É tanta luz que não se vê.
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