O arvoredo cambiante
o mar nas pedras
o sibilar do vento
varrendo os grãos
No escuro
mas nem tanto
O silêncio
mas se escuta
pelo ouvido do espaço
Na lembrança
um lugar é um retrato
e à luz do dia
jamais estoura o brilho
Mas ali
como em todo lugar
que segue existindo
depois dum intensoturno
o movimento das marés
e o grande aquário submarino
cada partícula pisada
flutua leve, dança
De noite a paisagem descansa.
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