o Maranhão alaga suas dunas
abre a porta no sorriso do povo
Mas tem um dono só
E o seu carcará avôa
Na restinga e na caatinga
Mora no pau-a-pique
Obedece os casarões, mas não gosta.
É sua história abandonada em ruínas,
mas viva, nunca esquecida.
Azul.
Brancos lençóis que embalam
o sono de tanta memória.
O Maranhão é braço aberto
e bala na agulha.
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