Plantei a memória na terra
Brotou gigante um tronco de dúvida
Se a infância era fina flor ou bruta
Que botava o pé na terra e não nascia
Pé de criança brilhante não nascia
O novo nascia o dia de hoje
Porque dormir era perda de tempo
O sono é ponte de hoje pra amanhã
Aurora do hoje e só
Não me lembro quando foi que começou
A picar o tempo num cartão
O verde a luz lá fora
Entrou pra dentro
Chegou a hora
Da tristeza, homem de terno, vir visitar.
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