segunda-feira, 2 de abril de 2012

Plantei a memória na terra

Brotou gigante um tronco de dúvida

Se a infância era fina flor ou bruta

Que botava o pé na terra e não nascia

Pé de criança brilhante não nascia

O novo nascia o dia de hoje

Porque dormir era perda de tempo

O sono é ponte de hoje pra amanhã

Aurora do hoje e só

Não me lembro quando foi que começou

A picar o tempo num cartão

O verde a luz lá fora

Entrou pra dentro

Chegou a hora

Da tristeza, homem de terno, vir visitar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário