Sobre o oceano o homem pequeno
se vê um gigante refletido n'água
Depois do pouso e do canto matinal
encolhe engolido pela metrópole
Num salto, suas penas
desfazem no encontro com a serra
Dissipar da neblina
Se espatifam os sonhos
Sobrevoa as montanhas quadradas
Toca o chão, dó
Uma nota para o sol cinzento
Seus olhos filmam o caos
E o passarinho
vivo
se veste de homem para o trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário