em toda aberta asa de vida
em sua pluma branca aveludada
mora uma pulga
nas rasantes dos saltos
ela caminha
coçando as penas
que não podem voar
seu caminho vermelho
avisa silente
que quando se joga num pulo
leva consigo o teu sangue
o voo que se quer puro
não alça
a pulga que não quer pena
não pulsa.
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