segunda-feira, 10 de novembro de 2014

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E quando o Rio de Janeiro
inventa de parecer São Paulo
Fica um frio danado
mas nem tanto
E uma garoa fina
de inspirar qualquer Caetano
a ficar em casa
A cidade fica toda engarrafada
Onde vive o mar
cobre uma neblina paulistana
de quando a gente vai
pegar o trem
e respirar fumaça
Não sei se a terra carioca tenta muito
Acho que nem quer
ser tão concreta
chão e teto
parede e cimento
Porque amanhã cedo
Vai lascar um sol
de botar ruído e som
em qualquer lugar
Daí esse Rio fica sendo ele mesmo
Escorrendo o suor no rosto de todo um.

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